Mancha-branca do milho: etiologia e resistência de genótipos
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Etiologia; Epidemiologia; Controle Mestrado em Fitopatologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4378 |
Resumo: | Este trabalho objetivou confrimar o agente causal da mancha-branca do milho, obter informações preliminares sobre a dispersão do patógeno e caracterizar a reação de genótipos de milho a doença. Para o estudo etiológico, isolados foram obtidos de lesões de manchabranca em fase de anasarca, resultando em desenvolvimento de colônias bacterianas. Híbridos de milho, BRS2022, BRS1010, 1D2195, BRS1040, BRS1035, BRS1031, BRS3025, BRS1030, 2B710 e P30F35 e as linhagens L3, L228-3, 521274, 521236 e 262841-1-4-1 foram avaliados sob epidemia natural em delineamento de blocos ao acaso e três repetições. Os cultivares foram plantados em fileiras de cinco metros, separadas por uma linha do híbrido resistente BRS1010. A cortina suscetível (fonte de inóculo) formada pelo híbrido DAS657, foi plantada na parte frontal de cada bloco, afastada 0,5 m. A severidade da doença foi avaliada em intervalos semanais a partir dos 60 dias do plantio, utilizando uma escala de 1 a 9, onde: 1= sem doença e 9= 100% de área foliar afetada. As avaliações foram realizadas em 6 pontos dentro da parcela afastados 1, 2, 3, 4, 5 e 6 metros da fonte de inóculo. Os dados de severidade foram usados para o calculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), severidade da doença na metade da epidemia (Y50), severidade da doença no final da epidemia (Ymáx), e taxa de progresso da doença. Com inoculações em híbrido suscetível DAS657, em casa de vegetação, foi possível reproduzir os sintomas típicos da doença. Reisolamento a partir dessas lesões confirmou a presença da mesma bactéria isolada do campo, identificada como Pantoea ananatis, corroborando relatos do envolvimento desta bactéria nos sintomas iniciais da doença. Não foi observada a formação de um gradiente de dispersão baseado na severidade da doença observada em cada ponto de avaliação dentro da parcela. A melhor distinção entre os níveis de resistência de genótipos de milho foi obtida pelos valores de AACPD e Ymáx. Os híbridos de milho BRS1030, BRS1035 e BRS1010 e as linhagens L3, e L228-3 foram os genótipos mais resistentes. Essas linhagens podem ser usadas em programas de melhoramento visando resistência a mancha-branca. |