Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Kamazaki, Daniely Fernandes |
Orientador(a): |
Dias, Ana Cristina Garcia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/229857
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Resumo: |
A Terapia do Esquema (TE) é uma abordagem psicoterapêutica integrativa no âmbito das terapias cognitivo-comportamentais. A TE vem sendo aplicada para diversos públicos, incluindo crianças, adolescentes e casais. Os terapeutas do esquema enfrentam um grande desafio em relação à formação teórica e prática no contexto brasileiro. Por isso, essa dissertação tem como objetivo investigar a formação realizada em TE. Este trabalho conta com dois artigos. O primeiro tem como objetivo discutir as diretrizes da Sociedade Internacional da Terapia do Esquema (ISST) para a formação e certificação internacional de terapeutas do Esquema. Trata-se de um estudo de análise documental a partir de documentos encontrados no site do ISST e Google Acadêmico. A análise temática das informações encontradas nesses documentos resultou em três temas que orientam a formação do terapeuta do esquema, a saber: conteúdo e estrutura da formação; supervisão de atendimentos; e realização de terapia pessoal. O primeiro tema refere-se ao conhecimento de conteúdos teóricos e técnicos exigidos aos terapeutas, assim como a estrutura recomendada pela ISST sobre a formação do terapeuta voltado ao atendimento de diferentes públicos. Os dois outros se referem à importância da realização contínua de supervisão de atendimento e da necessidade da terapia pessoal para o desenvolvimento de habilidades e competências do terapeuta. Esses processos qualificam o trabalho realizado pelo terapeuta. Conclui-se que o processo de formação teórico e técnico é fundamental. Contudo, a formação e prática dos terapeutas podem ser aperfeiçoadas através da realização tanto de supervisão como de terapia pessoal. O segundo artigo tem como objetivo explorar a opinião de terapeutas sobre a formação em TE e as dificuldades encontradas por eles em suas práticas. Trata-se de um estudo qualitativo exploratório realizado a partir de entrevistas semiestruturadas desenvolvidas através de videoconferência. Participaram do estudo 20 terapeutas do esquema. As entrevistas, após transcritas, foram submetidas à análise temática. Seis temas principais foram identificados, a saber: dificuldades enfrentadas na prática clínica, estratégias de enfrentamento frente às dificuldades encontradas, perfil do terapeuta do esquema, relação terapêutica, experiência clínica do terapeuta e adaptação. A formação em TE é vista pelos terapeutas como suficiente para o atendimento de adultos, mas há necessidade de uma formação específica para o trabalho com crianças e adolescentes. Sugere-se a incorporação de supervisão pelas formações em TE e a recomendação para terapia pessoal. |