Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Matheus Mazzilli |
Orientador(a): |
Silva, Marcelo Kunrath |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/102192
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Resumo: |
Esse trabalho analisa a construção de diferentes formas de enquadramento interpretativo de ativistas do movimento dos direitos animais em interações com a grande mídia. Por meio de uma análise de molduras, são estudados perfis de organizações desse movimento social, assim como casos específicos desse tipo de interação. Teóricos da abordagem do enquadramento interpretativo identificam um dilema central vivenciado por militantes de movimentos sociais que optariam ora por uma postura “estratégica” e ora por uma postura “ideológica”. Em uma crítica ao conceito de “estratégia”, esse trabalho desenvolve uma classificação de molduras baseada na adequação imaginada dessas interpretações às situações às quais se referem. Dessa forma, esse dilema é reinterpretado em termos de um dilema entre a utilização de categorias vistas como mais ou menos adequadas para a classificação das situações, tendo em vista a possibilidade de que aquelas categorias vistas como as mais apropriadas não sejam simpáticas ou compreensíveis ao interlocutor. As respostas a esse dilema devem variar de acordo com três tipos objetivos gerais de curto prazo estipulados de acordo com determinadas combinações de lógicas de ação: construir problemas sociais, conquistar resultados práticos e defender identidades coletivas. No caso do movimento dos direitos animais, essas combinações de lógicas de ação dão origem a três tipos de ativismo: o abolicionismo construcionista, o abolicionismo pragmático e o abolicionismo identitário. As decisões dos militantes devem variar, ainda, de acordo com as dinâmicas interativas peculiares a cada interação na qual estão inseridos. Cinco dinâmicas interativas relevantes para esse processo são identificadas: a atribuição de características ao interlocutor; a antecipação do impacto do enquadramento; as intenções dos atores; a adequação à situação de fala; e o desempenho de um papel social. Assim, dinâmicas pré-interativas e interativas levam ativistas a desenvolver soluções distintas para o dilema do enquadramento interpretativo nos casos analisados. |