Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Andrade, João de Rezende e Carvalho |
Orientador(a): |
Peruffo, Luiza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/283500
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Resumo: |
Em 2019, a Spcine, empresa municipal de audiovisual de São Paulo, instituiu políticas de diversidade e inclusão de forma transversal, tornando-se pioneira entre os entes públicos do setor. O artigo busca avaliar os impactos dessa adoção entre 2019 e 2023, especialmente na promoção de grupos desfavorecidos – negros, trans e mulheres – e se estas políticas ampliaram seu acesso a recursos. Analisou-se se esses projetos performaram bem no mercado e qual a força de suas narrativas não hegemônicas. Apesar da dificuldade em avaliar impactos econômicos pela curta aplicação, observou-se que desde sua implementação a maior parte dos contemplados estão dentro do recorte de diversidade, entretanto não houve correlação significativa entre a adoção das políticas e a contratação de mulheres em lideranças, quando usada reserva de vagas para produtoras executivas mulheres, nem aumento no acesso de alguns grupos desfavorecidos aos editais, apenas com o uso exclusivo desse mecanismo, tampouco resultou em resultados mais positivos com a mudança de metodologia a partir de 2021. A rede afirmativa (São Paulo, 2024) mostrou bons resultados, mas precisa ser reavaliada como indutora de negócios, enquanto a Spcine se consolida como um importante ator na modelagem dessas políticas. A análise foi feita com base em 54 projetos, cruzando dados com chamadas anteriores à política, utilizando análise quantitativa e entrevistas. |