Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Reis, Rosilene Jara |
Orientador(a): |
Macedo Neto, Amarilio Vieira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17220
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Resumo: |
A educação médica tem passado por expressivas modificações através dos anos. Até meados do século XIX, a medicina acadêmica baseava-se na observação dos fatos; a partir deles, concluía-se o tratamento possível. Contemporaneamente, o ensino da Medicina envolve uma busca constante de novos métodos para acomodar novas exigências. Paralelamente a essa busca, enfrenta na evolução tecnológica um de seus maiores desafios. Na cirurgia, por exemplo, o advento das técnicas laparoscópicas gerou a necessidade de habilidades muito diferentes daquelas empregadas nas cirurgias convencionais, sendo que o treinamento de cirurgiões depende cada vez mais de ambientes de simulação. Uma destas ferramentas que permite estas simulações é a Realidade Virtual (RV). Considerando esse contexto, os objetivos deste trabalho foram desenvolver um ambiente de RV para o ensino de cirurgia em nível de graduação, refletir sobre o impacto desse tipo de ferramenta na educação desses alunos e refletir sobre a viabilidade de estabelecer um programa de pós-graduação focado no desenvolvimento de ambientes de RV aplicáveis à Medicina. Para tanto, formou-se uma equipe multidisciplinar que desenvolveu um ambiente RV pré-, trans- e pós-cirúrgico. O ambiente permite que alunos que nunca tiveram contato com um bloco cirúrgico executem diversas tarefas ligadas à realização de uma toracotomia e aprendam regras e rotinas vigentes no bloco. Uma avaliação preliminar com 15 estudantes de medicina e 12 profissionais (cinco médicos, cincos cientistas da computação e dois educadores) mostrou que ambos os grupos consideraram a experiência virtual global como satisfatória ou muito satisfatória (escores de 7 a 9 em um escala de 10 pontos). O ambiente de RV desenvolvido neste estudo servirá de base para outras aplicações, por exemplo, para acoplar outros módulos cirúrgicos em substituição à toracotomia. Além disso, o sistema pode ser adaptado para treinamento de outros públicos-alvo, tais como enfermeiros ou estudantes de enfermagem, auxiliares de enfermagem e outros. Apesar das complexidades inerentes ao desenvolvimento de ferramentas de RV, a necessidade inegável de fornecer aos estudantes mais oportunidades de treinamento, o inexorável crescimento da tecnologia dentro da medicina e a importância de integrar esses aspectos às oportunidades de fazer educação permitem que se conclua que o projeto teve sucesso. A linha de pesquisa estabelecida a partir deste trabalho é extremamente promissora. |