Estudo laboratorial da acurácia do planejamento virtual 3D em cirurgia ortognática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Melo, Maysa Nogueira de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-21032019-171333/
Resumo: Os guias cirúrgicos são importantes neste caso, pois transferirão a informação do planejamento cirúrgico para o ato cirúrgico e permitirão a realização cirúrgica do movimento e as novas posições planejadas de maxila e / ou mandíbula, para corrigir a deformidade dentofacial do paciente. Assim, a preparação de guias cirúrgicos assume grande importância no sucesso do tratamento, sendo o foco deste trabalho. Foram selecionados oito pacientes previamente submetidos à cirurgia ortognática e cada paciente deu origem a um grupo, de acordo com o movimento maxilar. Grupo 1 (avanço), Grupo 2 (reposicionamento superior do incisivo - RSI), Grupo 3 (reposicionamento superior dos molares - RSM), Grupo 4 (mudança da linha média), Grupo 5 (reposicionamento inferior de incisivos - RII) Grupo 6 (reposicionamento inferior de molares - RIM), Grupo 7 (avanço com RSI e RIM) e Grupo 8 (avanço com RII e RSM) de acordo com a deformidade dentofacial do paciente. Para os Grupos de 1 a 6 planejou-se duas amplitudes de movimentação (3 e 6mm) e para os Grupos 7 e 8 apenas uma amplitude (6mm). O software de planejamento virtual Dolphin Imaging 11.9&reg importou imagem de exame tomografia computadorizada e digitalização de arcos dentários. Foram realizadas simulações de cirurgia virtual em 3D e guias cirúrgicos virtuais foram obtidos e exportados para impressora 3D (impressão em resina). Em articulador semi-ajustável (ASA), o modelo da maxila foi separado da plataforma de montagem e o guia cirúrgico obtido do planejamento virtual 3D foi utilizado para remontar o modelo da maxila ligado ao modelo da mandíbula (posicionado de acordo com arco facial e registro pré-operatório). A maxila foi fixada na nova posição e transferida para a mesa de Erickson, na qual as medidas foram feitas para verificar o movimento planejado (direção e quantidade de movimento). Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística para avaliação da concordância entre o planejamento virtual 3D e os valores encontrados na Mesa de Erickson. Observou-se excelente concordância entre os métodos, independentemente da direção, ponto de referência analisado ou quantidade da movimentação (3 ou 6mm). A maior variação encontrada foi de 0,42mm na amplitude de movimentação de 6mm e a maior média (0,07mm) na região do elemento 16, evidenciando a alta concordância entre os métodos de obtenção de guias cirúrgicos para cirurgia ortognática. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes, e portanto, a obtenção de guias cirúrgicos por meio do planejamento virtual 3D em cirurgia ortognática possui excelente concordância com a tradicional Mesa de Erickson (Cirurgia de Modelos)