Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santini, Thiago Caberlon |
Orientador(a): |
Wagner, Flavio Rech |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/118251
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Resumo: |
Memórias cache são tradicionalmente desabilitadas em aplicações espaciais e críticas porque acredita-se que a área sensível por elas introduzida comprometeria a confiabilidade do sistema. Conforme a tecnologia tem evoluído, a diferença de velocidade entre lógica e memória principal tem aumentado de tal maneira que desabilitando as caches a execução do código é retardada muito mais do que no passado. Como resultado, o processador fica exposto por um tempo muito maior para computar a mesma cargade trabalho. Neste trabalho nós demonstraremos que, em processadores embarcados modernos, habilitar as caches pode trazer benefícios para sistemas críticos: a área exposta maior pode ser compensada pelo tempo de exposição mais curto, levando a uma melhora total na confiabilidade. Nós propomos uma métrica intuitiva e um modelo matemático para avaliar a confiabilidade de um sistema em termos espaciais (i.e., área sensível à radiação) e temporais (i.e., desempenho), e provamos que minimizar a área sensível à radiação não necessariamente maximiza a confiabilidade da aplicação. A métrica e o modelo propostos são experimentalmente validados através de uma campanha extensiva de testes de radiação utilizando um Sistema-em-Chip de prateleira fabricado em 28nm baseado em processadores ARM como estudo de caso. Os resultados experimentais demonstram que, durante a execução da aplicação estudada à altitude de aeronave militar, a probabilidade de executar a carga de trabalho de uma missão de dois anos sem falhas é aumentada em 5.85% se as caches L1 são habilitadas (deste modo, aumentado a área sensível à radiação), quando comparada com nenhum nível de cache habilitado. Entretanto, se ambos níveis L1 e L2 são habilitados a probabilidade é diminuída em 31.59%. |