Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Gasparotto, Alessandra |
Orientador(a): |
Schmidt, Benito Bisso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13523
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo analisar os processos de retratação pública protagonizados por integrantes de organizações de esquerda que combatiam a ditadura civilmilitar no Brasil. Tais episódios, que passaram a ser conhecidos como arrependimentos, tiveram início em maio de 1970, quando um grupo de cinco jovens ligados à Vanguarda Popular Revolucionária lançou dois manifestos, nos quais eles negavam a existência de tortura, elogiavam as principais obras do regime e faziam um apelo aos jovens para que não ingressassem na luta contra a ditadura. A partir daí, uma série de depoimentos passou a ser divulgada nos jornais e redes de televisão do país. Ao longo deste trabalho, busca-se analisar a trajetória dos militantes que protagonizaram estas retratações, na tentativa de conhecer suas histórias de vida e compreender como chegaram ao lugar de arrependidos. Objetiva-se, também, compreender como tais episódios estavam inseridos na lógica de repressão e propaganda do governo, e quais as mensagens presentes em suas declarações na época. Além disso, a partir da análise de entrevistas de história oral e outras obras de memória, procura-se discutir sobre as memórias que tais militantes elaboraram e elaboram hoje sobre os referidos episódios e examinar qual sua compreensão acerca das retratações por eles protagonizadas. |