Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Uberti, Guilherme Bratz |
Orientador(a): |
Granato, Leonardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/239951
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Resumo: |
O presente trabalho teve o propósito de descrever como se expressam os interesses da burguesia agrária a respeito do Mercosul, cristalizados nos estudos prospectivos publicados por essa fração de classe, nos planejamentos prospectivos dos governos Temer e Bolsonaro. Para tanto, utilizou-se da técnica de análise de conteúdo, trabalhando-se com a narrativa das principais representações desse setor e com os discursos governamentais em termos de como entendiam ser relevante a atuação governamental com relação ao bloco mercosulino, sob dois eixos principais: seu lugar na política externa (se prioritário ou não) e em relação ao modelo de integração a ser adotado (regionalismo aberto ou multidimensional e de cunho autonomista). Foram consultados documentos de inteligência, planejamentos estratégicos, além de manifestações políticas. Dentre os resultados da pesquisa, identificou-se como os estudos prospectivos contribuem para a elaboração de planejamentos estratégicos, sob uma ótica que considera as classes sociais e as diferentes perspectivas de integração regional. Foi discutido como tais estudos trabalham em uma lógica de classe, trazendo determinados fatos portadores de futuro que interessam a certas partes, hegemônicas no bloco no poder, mas não consideram outras, de segmentos burgueses preteridos ou de classes dominadas. Nessa lógica, também se identificou como no setor agrário a orientação da integração regional e do Mercosul comporta interesses de classes, de forma que foi possível analisar como os planejamentos para o desenvolvimento de longo prazo ao setor agropecuário, naquilo que toca a integração regional, são orientados às demandas do segmento hegemônico da fração. |