Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Salomon, Adler |
Orientador(a): |
Medeiros, Rosa Maria Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/240971
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Resumo: |
Este trabalho aborda a resistência dos agricultores familiares frente à expansão urbana. O lugar da pesquisa é o Assentamento Santa Rita de Cássia II, localizado em Nova Santa Rita, Rio Grande do Sul. Os agricultores familiares neste assentamento adotam estratégias de resistência para manter os seus campos ocupados com as suas atividades agrícolas. Como está organizado o espaço do assentamento de Santa Rita de Cássia II, com destaque para as atividades agrícolas desenvolvidas? Quais são as estratégias de resistência que permitem às famílias de agricultores permanecerem vivas face à expansão urbana em Nova Santa Rita? É a todas estas questões que este trabalho de pesquisa pretende responder. A pesquisa foi realizada com o uso de entrevistas nas suas formas semiestruturadas através da aplicação de questionários, que combinam perguntas fechadas e abertas e observações feitas em saídas de campo. De acordo com os resultados da pesquisa, as formas de estratégias de resistência que os agricultores familiares utilizam no assentamento são os canais de produção agroecológica, especialmente a produção de arroz ecológico e hortaliças, sem esquecer a contribuição do PAA e do Grupo Gestor Arroz Ecológico, hortaliças, COCEARGS e COOTAP. A partir da importância da produção agroecológica, foi possível identificar que seria interessante para todos os agricultores familiares adotarem a produção orgânica como estratégia de resistência à expansão urbana, construída nos assentamentos os quais são frutos da Reforma Agrária; são produtos que carregam o simbolismo do MST, dos agricultores familiares que fazem esta luta, mas são também produtos ligados à discussão da economia sustentável e solidária. Motriz por detrás da resistência dos agricultores familiares, 80 famílias assentadas produziram na Safra 2021-2022. Num contexto de desenvolvimento da agricultura familiar, uma expressão de resistência contínua, a produção agroecológica desenvolvida no PA SRC II não pode ser absorvida pela expansão urbana. Aqui é expresso o conteúdo das estratégias de resistência dos agricultores familiares, gerando territórios de produção agroecológica de resistência e emancipação. |