Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Porto, Graziela Beck |
Orientador(a): |
Lopes, Marta Júlia Marques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11203
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Resumo: |
Este estudo descreve e analisa o universo da Consulta de Enfermagem (CE) desenvolvida por enfermeiras da Rede de Serviços de Atenção Básica de Saúde de Porto Alegre. Foram analisados 95 serviços de saúde de diferentes origens institucionais como: Unidades de Saúde; Unidades de Saúde da Família; Ambulatórios e Centros de Saúde; Unidades Particulares/Conveniadas e Unidades Mistas, localizadas em diferentes regiões do município de Porto Alegre. O número total de enfermeiras que aceitaram participar foi de 127, correspondendo a 80,9% da população das que atuam na Atenção Básica. Entre os objetivos constam descrever o universo dessa prática assistencial considerando concepções e métodos, o perfil das enfermeiras e sua inserção nos serviços de Atenção Básica de Saúde. O delineamento deste estudo é exploratório e descritivo, transversal, com abordagem analítica quanti-qualitativa. A coleta de dados baseou-se em um formulário e um guia de entrevistas. Revelou um universo heterogêneo, diversificado e multifuncional em relação à prática da CE pelas enfermeiras no cotidiano dos serviços de saúde. Dentre elas, 85,8% das entrevistadas desenvolvem CE, evidenciando essa prática como central na sua atuação profissional. A atuação na CE influencia e é influenciada pelas interações de trabalho; pela composição das equipes de saúde; pelo local de realização da consulta; pelas demandas assistenciais; pelas estratégias de acesso dos usuários ao serviço; pelas exigências e protocolos institucionais através de programas de saúde pública e acolhimento, e pela própria concepção de CE que cada enfermeira dá para a sua prática profissional. Evidenciou-se que a CE configura-se em estratégia assistencial substancial à demanda dos serviços, representada nos quantitativos de atendimentos e na complexidade das situações de saúde e de doença da clientela. Pode-se afirmar que existem diferentes concepções e práticas de CE, sendo definidas por um leque de ações que se estendem da formalidade a informalidade nos diferentes espaços dos serviços. Por fim, constata-se que a prática da CE foi ampliada e fortalecida com a implantação da Estratégia de Saúde da Família na Atenção Básica de Porto Alegre nos últimos anos. |