Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Poyer, Flávia Regina |
Orientador(a): |
Oliveira, Letícia de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233196
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Resumo: |
As atividades humanas ocasionam muitas transformações no mundo, colaborando com o surgimento de diversos problemas ambientais. Esses problemas irão demandar um alto investimento financeiro. Um instrumento capaz de ajudar nessa captação de recurso para realizar a transição para uma economia sustentável e de baixo carbono são os chamados Green Bonds. Esses títulos verdes têm por objetivo financiar projetos e atividades com impactos ambientais positivos e/ ou com benefícios climáticos. O setor florestal possui grande potencial de emitir esses títulos, pois as suas consequências nas alterações climáticas são adversas. Sendo assim, quatro empresas brasileiras de papel e celulose realizaram a emissão dos Green Bonds, e esse trabalho busca avaliar os seus relatórios divulgados. Como objetivos específicos, tem-se analisar a evolução ambiental dos projetos elegíveis da emissão do Green Bond, identificar os Green Bonds nos relatórios de sustentabilidade, realizar a comparação entre os relatórios, analisar as categorias elegíveis, auditorias externas e alocação de recursos dos relatórios green bonds. Informações relevantes foram extraídas da pesquisa como a falta de clareza em relação ao uso dos recursos, a existência de relatórios de auditorias externas tanto pré-emissão quanto pós-emissão, além da transição para uma economia de baixo carbono, citando a Suzano como a empresa que mais estocou carbono em uma das suas categorias. Contudo, conclui-se que, apesar das dificuldades e faltas de normativas no Brasil para emissão dos títulos verdes, as empresas de papel e celulose seguem emitindo, comprovando que há benefícios tanto econômicos quanto ambientais obtidos por esse instrumento. |