Avaliação das propriedades fármaco-similar e do efeito neuroprotetor de derivados chalconoides em modelos celulares in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ruaro, Thais Carine
Orientador(a): Zimmer, Aline Rigon
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/220479
Resumo: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença progressiva crônica neurodegenerativa, que atinge principalmente idosos acima dos 80 anos. Embora a doença seja multifatorial e heterogênea, ela possui certas características fisiopatológicas que desempenham papéis imperativos na patogênese da DA, como: placas senis formadas por agregados do peptídeo β-amiloide (Aβ), deposição de emaranhados neurofibrilares (hiperfosforilação da proteína Tau), deficiência de acetilcolina (ACh), excitotoxicidade glutamatérgica, neuroinflamação e estresse oxidativo. A DA apesar de ser o tipo mais comum de demência ainda não possui cura, sendo que os fármacos atualmente disponíveis no mercado oferecem apenas alívio sintomático sendo ineficazes na prevenção da progressão da DA. O último medicamento aprovado para tratamento dos sintomas ocorreu há 16 anos. Assim, existe uma necessidade urgente de desenvolver novos compostos capazes de tratar essa patologia. As chalconas são compostos fenólicos, derivados de flavonoides, que já mostraram alguns efeitos benéficos sobre o SNC, porém estudos na literatura que relacionem os seus efeitos neuroprotetores são ainda bastante escassos. Desta forma, nesse trabalho, desenvolvemos no capitulo I uma revisão sobre a DA com enfoque nos principais avanços na busca por novos tratamentos, além disso, no capitulo II apresentamos uma série de derivados de chalconas, as quais passaram por uma avaliação inicial in silico para predição das propriedades ADME-TOX e em seguida por uma triagem de citotoxicidade in vitro e uma avaliação da ação neuroproteção frente a diferente insultos (glutamato e peróxido de hidrogênio). Inicialmente 30 chalconoides inéditos iniciaram os estudos de triagem e apenas três derivados, chegaram nas etapas finais demostrando baixa toxicidade in silico e in vitro, predição de ótima biodisponibilidade oral, alta capacidade de permeação através da barreira hematoencefálica e potencial atividade protetora frente a ambos insultos testados.