Suplementação de antioxidante a base de algas em dietas para cães contendo níveis elevados de ácidos graxos saturados ou insaturados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pacheco, Gabriel Faria Estivallet
Orientador(a): Trevizan, Luciano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/181138
Resumo: O presente estudo avaliou as alterações dos marcadores de estresse oxidativo em cães adultos alimentados com dietas com altos níveis de ácidos graxos (AG) saturados ou insaturado, suplementadas ou não com antioxidante natural à base de algas. Doze cães Beagle adultos sadios (6 machos e 6 fêmeas, 2 anos de idade, 11,2 ± 1,92 kg PV) foram distribuídos em dois blocos inteiramente casualizados e alimentados com 4 dietas experimentais revestidas com 2 fontes lipídicas: saturadas (13% de sebo bovino) ou insaturadas (13% de óleo de soja enriquecido com DHA), suplementadas ou não com 500 mg de antioxidantes naturais à base de algas (AOX) por 4 semanas, intercalados com um período de adaptação de 4 semanas. Amostras de sangue foram coletadas nos dias 0, 15 e 30 de cada bloco. Glutationa peroxidase (GSH-Px), superóxido dismutase (SOD), grupo sulfidrila, carbonilação de proteínas (PC), substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e potencial antioxidante reativo total (TRAP) foram avaliados no soro. Enquanto GSH-Px, SOD, glutationa S-transferase (GST), catalase (CAT), grupo sulfidrila e TBARS foram medidos nos eritrócitos. Não houve diferença significativa na maioria dos marcadores oxidativos avaliados. Em contraste, a atividade de GST nos eritrócitos foi maior nos animais que consumiram as dietas revestidas com sebo bovino em comparação com animais que consumiram dietas revestidas com óleo de soja enriquecida com DHA (P < 0,05). O soro dos animais alimentados com as dietas suplementadas com AOX apresentaram maiores valores de TRAP (P < 0,05). Os dados demonstraram que as concentrações de ácidos graxos insaturados utilizados nas dietas para cães adultos não foram suficientes para causar grandes alterações no estado oxidativo. Não foi possível avaliar a eficiência do antioxidante natural em manter o equilíbrio oxidativo dos animais, pois parece que o organismo não foi desafiado pelas dietas ricas em AG insaturados. Isso sugere que cães como descendentes de carnívoros podem ter alguma proteção natural contra a oxidação.