Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Grasel, Daniel |
Orientador(a): |
Jarenkow, João André |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/150707
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Resumo: |
Nós investigamos as relações entre a diversidade e a estrutura do componente arbóreo com as variáveis ambientais, em quatro posições microtopográficas (MPs), ao longo de um gradiente formado entre zonas úmidas depressionais florestadas e terras firmes em jaboticabais (FDWs) no Planalto Sul-Brasileiro. A riqueza específica e a diversidade foram similares nas terras firmes e menores nas zonas úmidas, enquanto que os parâmetros estruturais diferiram pouco entre as MPs. Uma análise de espécies indicadoras mostrou que poucas espécies são indicadoras das terras firmes, revelando que a distribuição das espécies foi relativamente uniforme em comparação às zonas úmidas. Os mesmos padrões foram revelados por uma análise de correspondência canônica (CCA), que mostrou que os alagamentos foram os principais determinantes da zonação de espécies arbóreas. Aparentemente, Plinia peruviana (Poir.) Govaerts (Myrtaceae) é a única espécie com distribuição praticamente restrita às MPs estudadas, mas os jaboticabais podem ter uma importância desproporcionalmente maior na preservação de espécies que são pouco abundantes em outras florestas na região. A ocorrência exclusiva de solos distróficos nas áreas de estudo, em uma região onde solos eutróficos predominam, indicam que as terras firmes estudadas representam zonas transicionais entre as zonas úmidas e a matriz florestal. Como estudo pioneiro em zonas úmidas depressionais florestadas no Planalto Sul-Brasileiro, nossos resultados sugerem que ao menos toda a área correspondente às depressões topográficas deve ser protegida, até que estudos complementares proponham zonas de amortecimento apropriadas, com base em critérios biológicos. Jaboticabais são ecossistemas únicos cuja restauração, manejo e preservação são cruciais para manter ambientes espacialmente heterogêneos e, consequentemente, a riqueza específica e as funções e serviços ecossistêmicos. |