Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Capp, Edison |
| Orientador(a): |
Piedras, Elisa Reinhardt |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Palavras-chave em Inglês: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/274518
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Resumo: |
A menstruação é uma experiência complexa, influenciada por fatores biológicos e socioculturais, com impacto econômico e uma comunicação limitada, seja no âmbito pessoal ou midiático. O objetivo da pesquisa é identificar como a menstruação é tematizada na comunicação midiática (redes sociais digitais – Instagram) e analisar a recepção dessa comunicação por mulheres adultas (18-25 anos, baixa renda, alta escolaridade). A revisão da literatura e a discussão teórica abrangem conceitos e pesquisas sobre a menstruação no contexto da saúde da mulher e na sociedade; a comunicação da/sobre a saúde da mulher e a menstruação; e o consumo midiático e recepção pelas mulheres da comunicação sobre menstruação. A metodologia da pesquisa é qualitativa, envolvendo dados documentais e observacionais. Através de entrevistas semiabertas sucessivas e grupo de discussão presenciais, as 10 mulheres pesquisadas relatam experiências, o consumo midiático e as práticas de recepção. Através da análise documental identificou-se o conteúdo abordado da comunicação midiática sobre menstruação nas redes sociais digitais (11 perfis e hashtags do Instagram mencionados pelas informantes). Os resultados apontam que, para as mulheres pesquisadas: (a) a menstruação é vivida de forma complexa como um processo biopsicossocial ambivalente (natural, tranquilo, parte inevitável de tornar-se mulher, também associado a sintomas e experiências negativas, como cólicas, alterações de humor e inchaço); (b) a comunicação sobre menstruação consumida pelas mulheres (no Instagram) é fruto de um ecossistema de produtores (perfis pessoais, de profissionais de saúde e de marcas), aborda conteúdos informativos (sintomas, terapias e produtos), contemplando aspectos políticos da menstruação, sua normalização e desmistificação; (c) as praticas de recepção da comunicação sobre menstruação no Instagram priorizam conteúdos que abordam saúde, bem-estar e empoderamento, tem confiança no conteúdo e discernimento ao identificar publicidade. As visões variam quanto à persistência do tabu em torno da menstruação, observando-se avanços devido a mudanças socioculturais e históricas. Fica evidente que promover uma abordagem comunicativa inclusiva e sensível à realidade das mulheres, bem como desconstruir o estigma em torno da menstruação, é crucial para a sua saúde e o bem-estar. |
