O afrouxamento quantitativo dos EUA e seus transbordamentos (2008-2014)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gasperi, Eduardo de
Orientador(a): Cunha, Andre Moreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/200166
Resumo: A crise financeira iniciada no setor de empréstimos subprime exigiu expressiva resposta dos agentes formuladores de políticas públicas, inaugurando uma era de farta liquidez. O restabelecimento da estabilidade financeira e consolidação da recuperação da atividade econômica foram obtidos, entre outras medidas, através do abandono das ferramentas tradicionais de política monetária: a combinação de taxas de juros curtas em patamares próximos de zero e a sucessivas rodadas de programas de compras de ativos de longo prazo, o quantitative easing. Esse trabalho estimou os efeitos dos programas sobre quatro agregados macroeconômicos, de modo geral e focalizado para um grupo de países emergentes e demais desenvolvidos. Para inflação, não foram encontradas evidências de que o aumento de liquidez tenha resultado em alterações no nível de preços. Quanto à dinâmica cambial, a política de afrouxamento quantitativo esteve relacionada a apreciações expressivas, de forma mais acentuada para os países emergentes. Os efeitos parecem terem sido marginalmente negativos sobre os fluxos de investimento estrangeiro direto, de forma geral. Fora detectado aumento expressivo do fluxo de investimento em portfólio, em montantes similares para emergentes e demais países desenvolvidos.