A trajetória militante de Paulo Schilling e a formação do seu arquivo pessoal (1956-2012)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Diego Scherer da
Orientador(a): Rodeghero, Carla Simone
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212948
Resumo: A pesquisa reconstrói o processo de criação do Arquivo Pessoal de Paulo Schilling, levando em consideração os projetos e os campos de possibilidades envolvidos em sua trajetória e militância. A investigação baseia-se nas seguintes questões: Como se construiu Paulo Schilling? Quais os projetos de militância do referido personagem? De que forma os diferentes campos de possibilidades interferiram em sua trajetória? Quais os projetos construídos por Schilling para a sua produção intelectual? Qual o legado que ele pretendia deixar com seus papéis? Quem, como, para que e em que contextos específicos se tornou possível a construção do conjunto documental que hoje é chamado de Arquivo Paulo Schilling? A tese está organizada em duas partes: na primeira, reconstrói a trajetória de Paulo em meio as memórias que foram estabelecidas sobre o personagem, acompanhando a sua caminhada como intelectual e militante e trazendo à tona a construção das experiências, obras e vivências no Brasil, no Uruguai e na Argentina nas décadas de 1950 a 1990; na segunda, procura compreender o processo de construção do Arquivo Paulo Schilling. A busca pela publicação das obras, a tentativa de institucionalizar seus papéis no APERJ e a transformação de seus textos em um arquivo pessoal, projeto levado adiante por Paulo, por sua família e por mim, foram analisados cuidadosamente tendo em mente os campos de possibilidades possíveis na década de 1990. Por fim, a pesquisa analisa a relação do historiador com o arquivo pessoal e a forma de lidar com a documentação, evidenciando que ao organizar fisicamente o arquivo e elaborar um inventário, esta tese tornou-se parte da construção do legado do personagem.