Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cadore, Ígor Renz |
Orientador(a): |
Tessaro, Isabel Cristina,
Cardozo, Nilo Sérgio Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202445
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Resumo: |
As membranas comerciais disponíveis são, em sua maioria, produzidas através da técnica de inversão de fases e utilizam polímeros de alto desempenho, mas que possuem alto custo, como polissulfonas e poli-imidas. O poli(tereftalato de etileno) (PET) é um polímero mundialmente conhecido que vem emergindo como alternativa de matéria-prima na produção de membranas devido à excelente relação que possui entre suas propriedades e seu custo de produção. Entretanto, encontram-se poucos estudos que exploram o potencial do PET para essa aplicação. O objetivo geral deste trabalho é preparar membranas de PET virgem pela técnica de inversão de fases utilizando como solvente misturas de ácido trifluoracético (TFA) e diclorometano (DCM) em diferentes proporções volumétricas e relacionar as características das membranas produzidas às características termodinâmicas do sistema. Os resultados do estudo termodinâmico mostraram que o sistema PET/(TFA+DCM)/água possui as características necessárias de um sistema formador de membranas e que o aumento da proporção volumétrica de DCM no solvente causou maior instabilidade no sistema. A estrutura química e a hidrofilicidade das membranas não foram afetadas pela adição de DCM. As membranas apresentaram comportamento hidrofílico e, pelas micrografias, observa-se a formação de membranas porosas com estrutura esponja, fina camada de topo e alguns macrovazios, os quais parecem ser suprimidos com o aumento da concentração de DCM na solução inicial. A tensão de ruptura das membranas aumentou com a adição de DCM e com o aumento da concentração polimérica, sendo possível obter membranas de PET com boa resistência mecânica e sem o uso de aditivos. Os experimentos de filtração resultaram em fluxos permeados na faixa de micro e ultrafiltração, além de que o aumento de DCM melhorou a permeância hidráulica das membranas, embora tenha se observado uma tendência de diminuição da seletividade. |