Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lima, Lucas Gonçalves de |
Orientador(a): |
Monteiro, Sergio Marley Modesto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/274770
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo estimar o impacto da “nova matriz econômica” (NME) sobre a produtividade total dos fatores (PTF) da economia brasileira no período 2011-2019. Essa expressão se refere à política econômica do primeiro governo Rousseff (2011-2014), marcada pelo expansionismo macroeconômico e intervencionismo estatal visando estimular a indústria nacional como estratégia de desenvolvimento. Para cumprir o objetivo proposto, utilizou-se o método do controle sintético para estimar séries contrafactuais da PTF. Nesse método, o contrafactual é construído pela combinação de unidades não tratadas através de um processo orientado pelos dados. Os contrafactuais foram estimados com base em um painel de dados com 40 países de renda média para o período 1991-2019, sendo 2011 o ano de intervenção. Inicialmente, os resultados encontrados sinalizaram um impacto da NME sobre o nível da PTF brasileira no período 2011-2019 de entre -20% a -22% a.a. aproximadamente. Além disso, o impacto negativo estimado foi maior nos anos 2017 e 2018, reforçando o argumento de que os efeitos da NME seriam duradouros em razão de investimentos de maturação lenta em setores de baixa rentabilidade. Contudo, esses resultados não se mostraram robustos quando conduzida a inferência utilizando técnicas de permutação. Dessa forma, a conclusão do trabalho é de que não existem evidências suficientemente robustas de que a NME impactou negativamente o nível da PTF brasileira no período 2011-2019, contrariando o argumento de que a desaceleração do crescimento pós-2011 na economia brasileira decorreu dos impactos da NME sobre a eficiência alocativa. |