Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Penna, Giana Berleze |
Orientador(a): |
Ziegler, Bruna |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211296
|
Resumo: |
Introdução: O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é uma das opções de tratamento para doenças oncológicas, hematológicas e imunológicas, que pode causar diversas complicações. Objetivo: avaliar a capacidade funcional, função pulmonar e qualidade de vida (QV) de sobreviventes do TCTH. Métodos: Estudo transversal, realizado com adultos sobreviventes do TCTH a partir dos 100 dias, acompanhados pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A avaliação foi composta de espirometria, teste de caminhada de seis minutos (TC6M), questionário de qualidade de vida (QV) Functional Assessment of Cancer Therapy Bone Marrow Transplantation (FACT-BMT) e classificação do nível de atividade física pelo Perfil de Atividade Humana (PAH). Resultados: Foram avaliados 103 indivíduos com média de idade 42,1 ± 12,8 sendo 56 do sexo masculino com mediana de tempo do TCTH de 5 (2-11) anos. A média da distância percorrida no TC6M foi de 524,7 ± 73,5 metros, do escore FACT-BMT 82 ± 8,7 pontos, do VEF1 76,8 ± 22,6% e do HAP 71,9 ± 11,2 pontos. Houve diferença significativa entre os indivíduos debilitados e os ativos fisicamente para as variáveis: volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) em litros (p=0,008) e % do previsto (p=0,017), VEF1/CVF (p=0,032), distância no TC6M (p<0,001), fadiga após o TC6M (p<0,001) e bem-estar físico (p=0,005) do questionário de QV. Conclusão: Sobreviventes do TCTH à longo prazo possuem alteração na capacidade funcional, função pulmonar e QV independente do tipo de TCTH realizado. Indivíduos mais ativos apresentaram melhores resultados de função pulmonar e capacidade funcional. |