Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Vanessa Bastos de |
Orientador(a): |
Melo, Enirtes Caetano Prates |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24067
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo avaliar as características da ocorrência de recuperação medular, readmissão hospitalar e infecção entre os pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, realizado em um hospital federal de grande porte situado no município do Rio de Janeiro. A coorte foi formada por 188 pacientes que realizaram transplante entre 01 de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2013. Os pacientes foram acompanhados a partir da internação na unidade para a realização do transplante até sua saída por alta, transferência ou óbito. As análises dos fatores associados à infecção e à readmissão hospitalar foram feitas por meio de modelo binomial, Poisson, binomial negativa e inflacionados de zero. O modelo de risco proporcional de Cox foi utilizado para analisar o tempo até a recuperação medular. A incidência de infecção e readmissão hospitalar foi respectivamente, 45,21 e 30,85 por 100 pacientes. Na população desse estudo, há maior proporção de homens (64%), de brancos (63%), daqueles com baixa escolaridade (54%) e procedentes do município do Rio de Janeiro e de sua região Metropolitana (mais de 70%). Neste Centro de Referência foram transplantados pacientes de 3 a 69 anos; a média de idade foi de 36 anos (DP=19,06) sendo 30% dos indivíduos menores de 21 anos. Uma baixa proporção de pacientes faz alusão ao tabagismo e ao consumo de álcool (Tabela 1). Não se observou diferença considerável na proporção de transplantes autólogos (53%) e alogênicos (47%). Dentre os transplantes alogênicos, 32% foram aparentados e 15% não aparentados. O tempo médio de internação foi de 31 dias e de neutropenia 17 dias. O tipo de transplante mostrou-se associado à ocorrência de infecção. Da mesma forma, estiveram associados à infecção o tipo de condicionamento , a ocorrência de mucosite, eventos de febre, a readmissão hospitalar, a necessidade de nutrição parenteral e a presença de doença enxerto, o tempo de internação e dias de neutropenia. Em todos os modelos utilizados para estimar o efeito de fatores individuais no tempo de recuperação medular verificou-se um importante sobrerrisco para um tempo mais curto de recuperação medular em pacientes mais velhos (aproximadamente o dobro). Da mesma forma, pacientes que recebem transplante de sangue periférico apresentam melhor prognóstico em relação ao tempo de recuperação medular comparados com aqueles cuja fonte de células é a medula. |