O acadêmico de medicina frenta á morte : questões para se (re)pensar a formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Azeredo, Nára Selaimen Gaertner de
Orientador(a): Carvalho, Paulo Roberto Antonacci
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12945
Resumo: Este estudo teve o propósito de analisar o quanto a graduação prepara os acadêmicos de Medicina para o enfrentamento com a morte, assim como buscou compreender o que significa para os alunos, sujeitos desta pesquisa, o enfrentamento com a morte em sua prática educativa no cotidiano hospitalar. Realizou-se uma pesquisa com abordagem quantitativa e qualitativa. Primeiro foi aplicado um questionário semi-estruturado, com os alunos do oitavo semestre do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Posteriormente, foram ouvidos, através de entrevistas gravadas, cinco alunos entre o décimo primeiro e décimo segundo semestre do curso. Através da análise de conteúdos das respostas, foi possível conhecer suas expectativas e frustrações em relação às temáticas da morte e do morrer. Pela análise dos questionários e das entrevistas, pode-se perceber o medo, o sentimento de impotência e até mesmo a banalização da morte, o que implica a necessidade de um ensino mais apropriado sobre este tema, bem como espaços de discussão e de aproximação com a morte e o morrer dos pacientes dentro dos campos das práticas educativas. Os acadêmicos referem o desejo de uma formação capaz de re (pensar) a emoção e razão, médico e paciente, professor e aluno, a cura e o cuidado, a vida e a morte.