Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Azeredo, Nára Selaimen Gaertner de |
Orientador(a): |
Carvalho, Paulo Roberto Antonacci |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/148127
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Resumo: |
Este estudo teve o propósito de analisar a percepção, a experiência e os sentimentos dos familiares que perderam seu ente querido, bem como dos profissionais que prestaram atendimento a estes pacientes em dois hospitais públicos distintos, em uma UTI para Adultos e na UTI Pediátrica na cidade de Porto Alegre, RS. Foi aplicado um questionário semi-estruturado para as enfermeiras e os médicos, que neste estudo são chamados de profissionais. Concomitante, foi realizada uma entrevista aberta com os familiares dos pacientes que morreram dentro destas Unidades. Nas entrevistas, utilizou-se o método de análise de conteúdo interpretativo, buscando compreender as possíveis realidades, expressas ou não, nas mensagens analisadas. Pela análise das entrevistas, pode-se concluir que as famílias têm sentimentos de confiança em relação à equipe assistencial; que a comunicação é clara e compreensível; fazendo-se necessário o planejamento de espaços físicos adequados para que a família possa se sentir mais acolhida dentro das UTI, e urge a aproximação entre os familiares e profissionais a fim de que o sofrimento com a morte deixe de ser apenas um fato gerado pela doença física e tenha entendimento multidimensional. As famílias referem que o apoio institucional está restrito às questões burocráticas (entrega da certidão de óbito) e que não tiveram nenhum tipo de apoio após a morte do seu familiar. Os resultados dos questionários mostram que temas como a morte e o morrer são pouco debatidos, que a equipe precisa ser mais bem preparada para cuidar de pacientes no fim da vida e que a presença da família dentro das UTIs ainda requer maiores discussões, a fim de que possa ser vista como uma parte do cuidado e não como acompanhante/visitante. É possível que, através de ações simples, a instituição hospitalar possa auxiliar as famílias a elaborarem o luto durante o período de internação hospitalar e até mesmo após o óbito dos seus familiares, oferecendo um alívio ao sofrimento, uma segurança em relação à assistência e uma melhor qualidade de cuidado. |