Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Tatiana Máximo Almeida |
Orientador(a): |
Mendes, Carlos André Bulhões |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/31769
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Resumo: |
A aplicação de gestão de riscos em eventos extremos como a seca é um fator primordial para redução de impactos sociais, além de auxiliar na utilização racional dos recursos naturais e financeiros. Na busca da eficiência da minimização dos efeitos da seca, vários países têm investido em estudos que utilizam índices para detectá-la, quantificá-la e monitorá-la. Entre os índices mais conhecidos têm-se o Índice Padronizado de Precipitação (SPI), que avalia a variação da precipitação em várias escalas de tempo, e o Índice de Aridez (IA), utilizado pela UNESCO para caracterização climática. Aliado a estes índices são desenvolvidos planos de gestão de riscos da seca. No Brasil a política de secas sempre foi voltada a gestão de crises, resultando num problema crônico de grandes impactos no Nordeste e, recentemente, também no Rio Grande do Sul (RS), como nos anos de 2004 e 2005. Nesta época, mais de 450 municípios decretaram situação de emergência devido à seca e houve a maior quebra de safra da história. Esta pesquisa objetivou avaliar a metodologia de gestão de secas utilizada pela Defesa Civil – RS, propondo a utilização de sistema de alerta baseado no SPI e IA e a adoção de um sistema de gestão de riscos fundamentado na avaliação, previsão e planejamento, composto de critérios objetivos na decretação de situação de emergência e estado de calamidade pública, além de diretrizes para um plano de ações para seca. Na comparação dos resultados dos índices de seca com as decretações de situação de emergência devido à seca no período de 1991 a 2005, o número de coincidências foi bastante baixo. Além disso, as regiões secas detectadas pelos índices de seca foram diferentes das regiões de maiores freqüências de decretações. Através desta análise pode-se concluir que a metodologia utilizada atualmente para gestão de secas não é eficiente. Um sistema de alerta para secas de curto prazo (agrícola) e longo prazo (hidrológica), baseado nos índices IA (mensal e trimestral) e SPI (anual), respectivamente, foi proposto e simulado. O IA identificou a região sul do RS como a mais propícia a períodos secos no estado, já o SPI identificou a região nordeste. Através dos resultados pôde-se concluir que os dois índices identificaram os mesmos períodos secos (meses e anos), porém, devido às regiões detectadas, o IA foi o que melhor representou a realidade climática do estado. A partir destes resultados foi proposta uma reformulação na metodologia da Defesa Civil considerando-se o sistema de alerta e análises de dados regionais para identificar as regiões mais vulneráveis a períodos secos. |