Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mateus, Nelson Pedro Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/217956
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Resumo: |
Angola é um país localizado na África Austral e é frequentemente afetado por desastres naturais de natureza hidrometeorológicos. A agricultura é um dos principais meios de sustento e parte da base econômica do país. Entretanto, esse meio é frequentemente afetado pelas condições climáticas, como por exemplo, pelo prolongado déficit de chuva que desencadeia episódios extremos de seca e as condições climáticas associadas. Os resultados mostraram que 7.9 milhões de pessoas em Angola estão expostas a seca, totalizando cerca de 30.8 % da população. Desse registro, cerca de 1,9 milhões de pessoas anualmente sofrem devido aos impactos da seca. Da população afetada, 0,93 milhões são crianças com idade compreendida entre 0-14 anos, e cerca de 1,01 milhões são adolescentes, jovens, adultos e idosos com idade compreendida entre 15 e superior a 65 anos. Dentre as principais lacunas que contribuem para que as ações ao combate à seca continuem ineficientes, destaca-se primeiro a necessidade do monitoramento da seca, conhecimento do risco de desastres relacionado a seca no país, educação, comunicação e capacidade de resposta aos impactos da seca. Dessa forma, esse estudo mostrou que o preenchimento dessas lacunas, auxiliam na mitigação aos impactos da seca e facilita com que os órgãos governamentais, comunidades e indivíduos, tomem decisões em tempo hábil para reduzir os impactos da seca, antes de causar expressivos danos para sociedade angolana. Do ponto de vista climático, grande parte dos eventos de seca estão relacionados com a variação da SST no atlântico norte e sul. Os casos analisados entre os períodos de 1989/90, 1994/95, 2014/15 e 2018/19 na análise climática da seca, mostraram que cerca de 29% do total da extensão territorial do país, estava exposta a seca na categoria de extrema a excepcional. Os casos estudados apresentaram anomalias negativas de chuva e estavam relacionadas a atuação de uma anomalia anticíclônica. |