Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Marin, Daniele Fernanda |
Orientador(a): |
Gosmann, Grace |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233505
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Resumo: |
Infecções causadas por micro-organismos resistentes à antibioticoterapia representam um dos grandes desafios da saúde pública, acarretando em altas taxas de mortalidade, aumento no tempo de internação e gastos do sistema de saúde. Adesão e colonização são pré-requisitos para o estabelecimento de biofilme que resulta em maior resistência bacteriana. Assim a maioria das infecções associadas a biofilmes são de difícil erradicação e tratamento. O desafio é encontrar novos agentes antibacterianos com mecanismos inovadores de ação, incluindo compostos antiaderentes. A delfinidina é um polifenol, pertencente à classe dos taninos condensados (procianidinas) que apresenta importante atividade contra a formação de biofilme bacteriano. Diante deste cenário esta dissertação propôs a obtenção de derivados fenólicos através de síntese orgânica, com o objetivo de avaliar estes compostos frente à formação de biofilme, ao crescimento bacteriano, a erradicação do biofilme já formado e também avaliar a citotoxicidade destes compostos. Os estudos de relação estrutura-atividade com catequinas visando atividade antibiofilme são bem restritos. Tais estudos são essenciais para otimizar as atividades avaliadas. Segundo nossos resultados o composto AP1 foi o que apresentou melhores resultados, na dose de 500 μM, frente à inibição da formação do biofilme e à inibição do crescimento bacteriano apresentando IC50 ˃ 500 μM. No ensaio preliminar da avaliação de citotoxicidade, os compostos AP1, AIV1 e AIB1 apresentaram IC50 superiores a 500 μM frente a células mononucleares humanas, não apresentando citotoxicidade em nenhuma das concentrações testadas. Os compostos AP1, AIV1 e AC1 apresentaram atividade significativa quando comparada ao controle na inibição da formação do biofilme nas diferentes cepas testadas, no entanto, esses compostos não apresentaram atividade promissora frente à erradicação de um biofilme já estabelecido. |