Entre Hermes e Narciso : vidas e mortes das políticas públicas de segurança em Canoas, no Brasil, e em Medellín, na Colômbia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cunha, Eduardo Pazinato
Orientador(a): Santos, José Vicente Tavares dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/234772
Resumo: O presente estudo investiga a emergência de um modelo híbrido entre os muitos modelos de políticas de segurança em disputa na América Latina e Caribe. O modelo democráticoregulatório do direito à segurança à segurança dos direitos conjuga, desde as cidades, políticas de segurança pública, com foco na repressão qualificada da criminalidade, com políticas públicas de segurança, com foco na prevenção social e situacional das violências, com o engajamento de uma pluralidade de atores públicos, privados, sociais e comunitários. A partir das experiências paradigmáticas dos Municípios de Canoas, Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, e da referência paradigmática de Medellín, Província de Antioquia, na Colômbia, e de um conjunto de outras pesquisas aplicadas sobre segurança pública municipal, a exemplo do Índice de Municipalização da Segurança Pública (IMUSP), restou evidente a prevalência da liderança política do(a) Prefeito(a) ou do(a) Alcaide e de um desenho institucional que preconize a governança territorial integrada e participativa baseada em evidências em torno de mudanças institucionais graduais em favor de políticas públicas de segurança mais efetivas, eficazes e eficientes, com foco no controle, na prevenção e na redução da vitimização letal e dos crimes violentos, ultimando, por um lado, o aumento da sensação de segurança e o resgate processual da confiança perdida da população no Poder Público em geral e nas instituições de força (polícias), em particular.