Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima, Marcos Salmo Silva da |
Orientador(a): |
Fiss, Dóris Maria Luzzardi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/168804
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar, sob a ótica da Análise de Discurso francesa fundada pelo filósofo Michel Pêcheux, depoimentos produzidos em formação pedagógica de profissionais da educação de uma escola da rede pública estadual localizada na zona sul da cidade de Porto Alegre - RS, ocorrida no segundo semestre de 2015, que contou com 60 (sessenta) participantes entre equipe diretiva, professores e funcionários da instituição. A análise, sendo um estudo de caso de caráter qualitativo, surge a partir do dilema entre “ser ou não ser professor” desde a consideração das formas de sentir, compreender, entender, identificar, enfim, ser-permanecer educador/educadora na instituição escolar, buscando melhor entender os efeitos de sentido da permanência docente na escola, o modo de produção da profissão docente, hoje, e o tipo de pertencimento experimentado pelos educadores. Sob o prisma de estudar a língua como elemento inerente ao sujeito, atravessada pela história, para que se apreenda seu funcionamento enquanto processo significativo, e relacionado à linha de pesquisa Arte, Linguagem, Currículo, área temática Discurso e Docência, que traz como proposta o estabelecimento de interfaces entre educação e linguagem sob uma perspectiva discursiva, juntamo-nos ao projeto Formação de professores, tecnologias de informação e comunicação e autoria, coordenado pela Profª Drª Dóris Maria Luzzardi Fiss – UFRGS, com o intuito de responder algumas questões que nos instigam: Por que os docentes continuam exercendo a “profissão professor”? Que sentidos de (não)permanência são percebidos nos enunciados dos educadores? O que leva os docentes a quererem permanecer nas instituições de ensino, especificamente, dentro da sala de aula? De que modo os docentes permanecem na escola? Que estratégias os professores/as professoras utilizam para permanecer na educação? Percebemos, a partir de gestos de interpretação dos enunciados dos(as) professores(as), o compromisso dos mesmos com determinada memória que associa educação à transformação, à esperança, à docência vivida com objetivos concretos que justificam permanecer no exercício da profissão. A permanência do/da docente pode ser compreendida a partir dos laços que ele/ela cria com seus colegas e seus alunos/suas alunas, laços que estão atravessados por afeto e compromisso epistemológico e social. Talvez se possa especular que a humana docência, assim como é compreendida por Miguel Arroyo e Paulo Freire, possa ser o elemento que está fortalecendo o professor/a professora e garantindo sua aposta na educação. |