Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Freire, Anne Caroline Silva |
Orientador(a): |
Bernardes, Andrea Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/289634
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Resumo: |
Os contaminantes de preocupação emergente (CPE) representam muitos nichos químicos, dentre esses destacam-se os produtos farmacêuticos. Fármacos como atenolol (ATN), prednisona (PRED) e sulfametoxazol (SMX) já foram detectados em diversos ecossistemas. Os métodos convencionais de tratamentos de água e efluentes não são eficazes na degradação completa desses compostos. Nesse contexto, tratamentos promissores como a oxidação eletroquímica avançada (OEA) surge como opção viável para tratar CPE. O presente trabalho teve como objetivo investigar o processo de OEA aplicado na oxidação de multicontaminantes (ATN, PRED e SMX) presentes em uma única solução. Neste estudo, foi empregado o processo de OEA com ânodo de diamante dopado com boro (DDB), cátodo de óxido de titânio/rutênio (Ti/ Ti70%Ru30%O2) e como eletrólito suporte o sulfato de sódio (Na2SO4) 3 g L-1. Inicialmente, a solução multicontaminantes teve o pH ajustado e, posteriormente, as amostras foram coletadas antes, durante e após o processo (0, 5,15, 30, 60, 120 e 150 min), caracterizadas por HPLC e carbono orgânico total (COT). Foram avaliadas variavéis operacionais como: a densidade de corrente aplicada () (5, 15 e 30 mA cm - 2), vazão (25, 50 e 100 L h-1), eficiência de corrente para mineralização (ECM) e consumo específico energético (ES). Os melhores resultados para degradação de ATN (61% de degradação) foram obtidos na condição de 50 L h-1 e 15 mA cm-2, já para SMX foi alcançada uma degradação de 100%, em 100 L h-1 e 15 mA cm-2. Nesta mesma vazão de 100 L h-1 e 30 mA cm-2 a PRED atingiu 100% de degradação. Os resultados de remoção da concentração e referentes à mineralização da solução multicontaminantes indicam que o SMX sofreu degradação preferencial. Os resultados de remoção da concentração dos multicontaminantes e todos os parâmetros referentes à mineralização da solução multicontaminantes indicam que a melhor condição experimental encontrada é obtida aplicando uma vazão de 100 L h-1 e 30 mA cm-2. Portanto, a escolha dos parâmetros corretos no processo de OEA pode aprimorar a mineralização dos multicontaminantes, minimizando a formação de produtos intermediários de reação indesejados. |