Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Waengertner, Luiz Eduardo |
Orientador(a): |
Meurer, Luíse |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/37048
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Resumo: |
Introdução: Tumores estromais gastrintestinais (GISTs) perfazem cerca de 70% dos tumores mesenquimais do trato gastrintestinal. Têm uma incidência de 1 a 2/100.000/ano sendo a forma esporádica observada em adultos, a mais comum. Para o diagnóstico definitivo de GIST é necessária a confirmação imunoistoquímica, sendo 90 a 95% dos casos positivos para o marcador CD117. Os GISTs apresentam comportamento biológico incerto e a classificação em categorias de risco (tamanho tumoral e índice mitótico – NIH) tem sido validada em inúmeras séries. Fatores angiogênicos como a DMV (densidade microvascular) e VEGF (fator de crescimento vascular endotelial) tem importância fundamental no crescimento e na progressão tumoral em algumas neoplasias e o seu significado nos GISTs ainda não está estabelecido. Objetivo: relacionar a expressão da densidade microvascular (DMV) e do marcador angiogênico VEGF com a curva de sobrevida dos pacientes portadores de GISTs. Material e Métodos: foram selecionados 79 casos diagnosticados como GIST, do Serviço de Patologia do Hospital de Clínica de Porto Alegre, no período de janeiro de 1.993 a dezembro de 2.009. Realizada a técnica da imunoistoquímica para avaliação do VEGF e do CD31 para avaliação da DMV. Os “hot spots” foram identificados em cada caso e a DMV avaliada através do método Chalkley computadorizado. Resultados: dos 79 casos, 14 foram obtidos através de biópsias e 65 de peças cirúrgicas. Todos os casos foram diagnosticados como GISTs esporádicos sendo 42 casos do sexo masculino e 37 do sexo feminino, com uma média de idade de 58,9 anos. A localização gástrica foi a mais frequente (45,6%) seguida pelo intestino delgado (38,0%). O tipo histológico predominante foi o fusocelular presente em 72,2% dos casos. GISTs classificados na categoria de risco muito baixo foram 15,4%, baixo risco 13,8%, risco intermediário 23,1% e alto risco 47,7%. Todos os casos apresentaram positividade para o VEGF, sendo que 27,8% foram considerados fracos positivos e 72,2% forte positivos. Na avaliação da DMV, 67 casos 84,8% apresentaram uma média de menos de 6 vasos marcados com CD31 e 15,2% apresentaram uma média de mais de seis vasos marcados. Houve diferença estatisticamente significativa na sobrevida de pacientes com DMV ≤ 6 vasos (média=11,2; IC 95%: 10,1 a 12,4) com os DMV≥ 6 vasos (média=2,4, IC 95%: 1,67 a 3,17), com P=0,001. Conclusões: 79 casos de GISTs diagnosticados no HCPA foram caracterizados do ponto de vista angiogênico. Houve associação da DMV com a sobrevida dos pacientes. O VEGF e a DMV não apresenta associação significativa com sexo, faixa etária, tipo histológico, categoria de risco, localização e metástases. |