Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Petró, Camila Albani |
Orientador(a): |
Pinto, Celi Regina Jardim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/156366
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objeto a Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul (ALFRS), fundada em Porto Alegre no ano de 1943, e que segue em atividade na cidade até os dias de hoje (2016). Esta dissertação teve como questionamento central quais os pensamentos e práticas permeadas por gênero constituíram esta instituição de letras feminina, bem como suas transformações, ao longo das décadas de 1940 a 1970 em Porto Alegre. O recorte temporal abarcou o período da criação da ALFRS e seus trinta anos iniciais, englobando nas fontes utilizadas as Atas da instituição, de 1943 a 1973, seus estatutos, e a revista Atenéia, que circulou de 1949 a 1972. Através da categoria gênero, teve como horizonte rastrear quais discursos a transpassaram, seja internamente, através de suas Atas, seja externamente, por meio dos editoriais de sua revista. Primeiro, analisou-se os porquês da sua criação, para compreender como se estruturou esta academia de letras exclusivamente de mulheres e quais foram suas características iniciais, além das informações gerais do periódico, que foi o órgão de intercâmbio cultural e de defesa dos interesses da ALFRS. Posteriormente, três perspectivas orientaram a estrutura da narrativa: a “Academia para dentro” (estabelecimento, organização e transformações de práticas e posicionamentos da ALFRS internamente ao longo de suas três décadas iniciais – 1943-1973); “de fora para dentro da Academia” (temas e finalidades da ALFRS levados ao público externo nos editoriais de Atenéia) e, por fim, “de fora para dentro da Academia e vice-versa” (sentidos políticos de uma escrita aparentemente descomprometida nos editoriais de Atenéia). |