A tradição feminina do Gótico: uma descrição de formas e temas nas literaturas brasileira e de língua inglesa
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18273 |
Resumo: | Desde a sua origem na Inglaterra do século XVIII, a ficção gótica contou com uma significativa contribuição de escritoras. Da relação entre o Gótico e a escrita feminina originou-se uma tradição ficcional que Ellen Moers (1976) nomeou de “Gótico feminino”. Nas obras que integram essa tradição, a adoção de uma perspectiva aliada aos interesses da mulher permitiu explorar os horrores e os terrores provenientes de violências físicas e psicológicas sofridas pelas personagens. O objetivo desta tese é oferecer um modelo de narrativa do Gótico feminino, por meio da descrição das características formais e dos principais tópoi explorados pelas escritoras góticas em suas obras. Para este fim, utilizei como base teórica os estudos sobre o Gótico empreendidos por David Punter (1996), Fred Botting (1996), Nick Groom (2012) e Júlio França (2017); e, mais especificamente, as considerações sobre o Gótico feminino de teóricas como Ellen Moers (1976), Sandra Gilbert e Susan Gubar (1979) e Anne Williams (1995). Por meio de uma análise comparativa entre a literatura de autoria feminina em língua inglesa e a literatura brasileira, busco ainda demonstrar como esse modelo foi assimilado e desenvolvido pelas escritoras que procuraram retratar a difícil condição da mulher em nossa sociedade. |