Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Gustavo da Silva |
Orientador(a): |
Teixeira, Igor Salomão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194624
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Resumo: |
Esta dissertação busca compreender o papel das hagiografias sobre Francisco de Assis nos conflitos doutrinais na Ordem dos Frades Menores (OFM). O recorte temporal se dá entre 1229, data atribuída à primeira hagiografia (Vita Prima) até 1263, quando se aprovou a Legenda Maior. Analisamos as tentativas de constituir técnicas de governo na OFM derivadas destes relatos. Dividido em três capítulos, o estudo aborda as diferentes narrativas acerca da santidade de Francisco e as interpretações que são dadas sobre o papel dos frades menores a partir de dois grupos: os “Conventuais” e os “Espirituais”. A hipótese proposta por este trabalho aponta que pluralidade de relatos se deve à complexa, e por vezes contraditória, mensagem do frade fundador e que, devido a este fator, as hagiografias foram palco de “guerras de história”. Concluímos que os frades menores tiveram sucessivas crises decorrentes destas disputas acerca da forma de vida a ser seguida, que necessitou a intervenção centralizadora do ministro-Geral Boaventura de Bagnoregio, na tentativa de conter os iminentes embates que ameaçavam a própria existência da OFM. |