Guia prático para avaliação dos riscos e medidas de prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde em unidade de terapia intensiva pediátrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Martins, Francisco Rodrigues
Orientador(a): Pinho, Ana Helena Garcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202528
Resumo: Introdução: As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) ainda consistem em grande desafio para a saúde pública em todo o mundo. Estas infecções prolongam o tempo de internação, aumentam os custos hospitalares e as taxas de mortalidade, além de contribuir para o sofrimento vivenciado pelo paciente e seus familiares. Objetivo: Desenvolver um guia de prática clínica destinado à enfermagem para avaliação do risco e medidas de prevenção das IRAS em unidades de terapia intensiva pediátrica. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados PubMed, LILACS, SCIELO e COCHRANE utilizando-se o método PICO, compreendendo artigos escritos em inglês, português ou espanhol nos últimos cinco anos e analisados conforme o sistema de classificação de nível de evidência do Oxford Center for Evidence Based Medicine. A organização do guia de prática clínica foi baseada no Guia de protocolos assistenciais de enfermagem do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (PIMENTA, 2015) e no documento Elaboración de Guías de Práctica Clínica en el Sistema Nacional de Salud: actualización del manual metodológico (COELLO et al., 2016). Resultados: Dos 1.774 artigos selecionados, somente 14 foram incluídos na análise final deste estudo. Identificaram-se evidências quanto aos fatores de risco e medidas de prevenção adotadas de acordo com os desfechos das infecções estudadas: IRAS como um todo, infecção da corrente sanguínea, infecção do trato urinário e infecção do trato respiratório. Os resultados nos artigos analisados mostraram que os fatores de risco associados significativamente às IRAS foram: menor idade, ser paciente pós-operatório, ser admitido em UTI, apresentar maior número de procedimentos invasivos, usar antimicrobianos, usar nutrição parenteral, apresentar doenças crônicas ou imunossupressoras. Conclusão: Ao final do estudo obteve-se como produto o guia de prática clínica para avaliação dos riscos e medidas de prevenção das IRAS em UTIP. Espera-se que esta ferramenta seja um importante instrumento de apoio para a prevenção e redução das principais IRAS, contribuindo desta maneira para a redução destas infecções nas unidades de terapia intensiva pediátrica.