Desenvolvimento de revestimento inteligente com carepas dos aços AISI 420, 304 & 316

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fraga, Anderson de Oliveira
Orientador(a): Dick, Luis Frederico Pinheiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/242220
Resumo: Solucionar o problema da geração e acúmulo de resíduos é um dos principais desafios da sociedade moderna. A indústria siderúrgica é uma das maiores geradoras de subprodutos e resíduos. Grande quantidade de óxidos são gerados nos processos de obtenção e conformação do aço, muitos deles com composição química de importante valor. Convergente a isso, para a nossa investigação, foram estudados alguns tipos de carepas provenientes de processos siderúrgicos. Para isso, foram processadas carepas de aço carbono SAE 1045 trefilado, com morfologia lamelar, testadas em resina alquídica para melhorar a propriedade de barreira do revestimento orgânico, analisadas por métodos eletroquímicos, como medidas da capacitância, potenciometria e espectroscopia de impedância eletroquímica para quantificar a permeação de água, difusão de cloretos e compreender os processos físicos das barreiras ao transporte de espécies nesse sistema. Para quantificar o transporte do cloreto na tinta, foi desenvolvida uma técnica baseada na medida do potencial AgAgCl. Foi medido o potencial de uma placa de prata de alta pureza anodizada em solução NaCl e revestida com o revestimento experimental contra outro eletrodo de referência AgAgCl, estando ambos os eletrodos imersos na mesma solução de cloreto. Foram também estudadas carepas provenientes de aços AISI 304, 316 e 420 na forma de carga mineral em tintas como liberadoras de cromato e molibdato, paralelamente à solubilização de outros ânios. Para isso, foi aumentada a área superficial dessas carepas, reduzindo-as a partículas micrométricas e submicrométricas, para então serem testadas em ensaios de solubilização em soluções tampão de pH 7,0 e 2,2. O acompanhamento da solubilização dos ânios nas soluções ensaiadas foi realizado por espectrometria de absorção atômica por chama. O efeito inibidor na corrosão do aço SAE 1006 proporcionado pelas espécies liberadas de carepas foi testado por voltametria cíclica em solução dos respectivos extratos. Por fim, a proteção promovida pela carepa liberadora de inibidores foi testada com o uso de micro células capilares em solução de NaCl 0,01 M.