Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fraga, Anderson de Oliveira |
Orientador(a): |
Dick, Luis Frederico Pinheiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/236945
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Resumo: |
Revestimentos orgânicos anticorrosão normalmente possuem cargas lamelares que aumentam o caminho de difusão do O2 e H2O até a interface polímero/metal atuando, portanto, como barreira. Em caso de avaria mecânica do revestimento e surgimento de micro-trincas, um novo método de reparação self-healing foi obtido pelo uso de revestimentos inteligentes (smart coatings). Estes revestimentos possuem inibidores de corrosão incorporados em sua matriz que promovem lenta e localizada liberação do agente inibidor. Neste trabalho se processou carepa de aço carbono laminado para utilização como carga em resina alquídica, com a finalidade de melhorar a propriedade de barreira. As carepas de aço AISI 316 e 420 também foram estudadas. Estas foram investigadas como possíveis fornecedoras de cromatos (AISI 420) e/ou molibdatos (AISI 316) por lenta liberação e solubilização destes inibidores anódicos. As carepas foram inicialmente lavadas, moídas e ustuladas. Depois caracterizadas química e morfologicamente por MEV-EDS, a distribuição de tamanhos de partículas foi determinada por espalhamento de luz, as fases foram quantificadas por análise de Raios-X e Rietveld e para as medições de taxa de cátions metálicos dissolvidos durante lixiviação, foi usado espectrometria de absorção atômica. A taxa de liberação de ions cromatos e molibdatos foram descriminadas por carepas ustuladas e não ustuladas. As lixívias foram realizadas em água deionizada e solução de ácido fosfórico com pH 4,5, simulando o pH que ocorre durante a corrosão do Fe. Os revestimentos desenvolvidos foram aplicados sobre placas de aço SAE 1006LF. Os métodos usados para a avaliação do desempenho destes revestimentos foram névoa salina e imersão das amostras em solução de NaCl 0,1M para medições periódicas de impedância (EIS). Os resultados indicam que a carepa de aço AISI 1020 aumenta a propriedade de barreira do filme polimérico, bem como uma redução da progressão na capacitância dos revestimentos que continham carepa de aço AISI 420, devido à permeação de H2O. Revestimentos contendo carepas de aços AISI 420 ou AISI 316 apresentaram maior resistência em amostras riscadas, revelando um efeito benéfico dos espinélios Cr e Mo, representando um possível efeito smart coating. |