Efeito da administração de prednisolona em parâmetros epileptogênicos, comportamentais e inflamatórios em modelo animal crônico de crise epiléptica induzida pelo pentilenotetrazol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rosa, Gabriel de Lima
Orientador(a): Coitinho, Adriana Simon
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/219143
Resumo: A epilepsia é uma condição neurológica crônica caracterizada por crises epilépticas espontâneas e recorrentes. O alto grau de refratariedade aos tratamentos farmacológicos atuais – cerca de 30% a 40% dos pacientes não respondem adequadamente – evidencia a necessidade de melhor elucidação dos seus aspectos etiológicos com vistas ao desenvolvimento de uma terapêutica mais eficaz. Nesse contexto, os processos inflamatórios surgem como um importante componente tanto etiológico quanto prognóstico, e os estudos em humanos e em modelos animais vêm demonstrando cada vez mais evidências desse envolvimento. O presente trabalho discorre sobre o uso de um anti-inflamatório esteroidal, a prednisolona, em modelo animal crônico de crises epilépticas, cujo objetivo é avaliar os efeitos da administração do fármaco sobre parâmetros epileptogênicos, comportamentais e inflamatórios. Os resultados obtidos demonstraram ação protetora da prednisolona, sugerindo efeito benéfico na progressão do quadro epileptogênico. De forma geral, ocorreu melhora nos parâmetros epileptogênicos (como severidade das crises epilépticas e tempo de latência para primeira manifestação epiléptica), diminuição de citocinas pró-inflamatórias em estruturas encefálicas, mas não no soro, e a não ocorrência de alterações comportamentais que poderiam sugerir efeitos deletérios da administração do anti-inflamatório. Assim, mais uma evidência se soma ao conjunto de trabalhos que relacionam a inflamação com a epilepsia e as crises epilépticas.