Características de crescimento e qualidade de carcaça de suínos com diferenctes pesos de nascimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ceron, Marcos Speroni
Orientador(a): Kessler, Alexandre de Mello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/181163
Resumo: Um experimento foi realizado para avaliar o efeito do peso ao nascer sobre a deposição e a alometria dos componentes corporais de suínos imunocastrados na fase de crescimento e terminação. Foram utilizados 60 suínos machos inteiros em fase de crescimento e terminação (70 dias de idade) separados em três categorias (tratamentos) de peso ao nascer: 24 suínos leves (0,978 ± 0,083, kg PV), 12 suínos médios (1,420 ± 0,067 kg PV) e 24 suínos pesados (1,849 PV ± 0,096, kg PV). Os animais foram alojados em cinco baias, com capacidade para 12 animais cada, com temperatura ambiente de 20 °C e umidade relativa do ar de 70%, equipadas com a estação de alimentação Fire® (Feed Intake Recording Equipment) e dois bebedouros do tipo chupeta. Nesse período, os animais foram submetidos a um programa de alimentar de quatro dietas, formuladas de acordo com as exigências nutricionais do NRC (2012) e fornecidas de forma ad libtum. A deposição dos componentes corporais (água, proteína, lipídeo e cinza) foi determinada por meio das equações descritas por Youssao et al. (2002) e Kyriazakis e Whittemore (2006). Para isso, foram realizadas cinco medidas ultrassônicas ao longo da vida dos animais, de acordo com a metodologia descrita por Dutra Jr. et al. (2001). O peso ao nascer exerce influência sobre o crescimento, o consumo de ração, bem como sobre a deposição de proteína e lipídeo, mas não afeta a deposição dos demais componentes corporais. A alometria desses componentes demonstrou que os suínos médios e pesados possuem, em relação aos leves, maior aptidão para deposição de proteína e menor aptidão para deposição de lipídeo corporal. Os suínos leves apresentam menor taxa de crescimento e consumo de alimento do que os suínos pesados e médios, além de terem atingido sua taxa máxima de crescimento e consumo em idade mais tardia, embora apresentando melhor qualidade de carne na carcaça.