Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Rafael Leandro Ramos de |
Orientador(a): |
Moreira, José Aparecido |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMAL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20628
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Resumo: |
Fornecer carnes mais saudáveis aos consumidores tem exigido dos suinocultores uma adequação da nutrição e do manejo alimentar. A nutrição é um dos fatores primordiais na definição dos aspectos qualitativos da carne suína, pois através dela podemos modificar o perfil dos ácidos graxos. O objetivo do trabalho foi analisar os efeitos da inclusão do farelo do bagaço do caju (FBC) nas dietas de suínos em terminação, sobre as características das carcaças e qualidade da carne. Foram utilizados 20 suínos mestiços, machos castrados com peso médio inicial de 57,93 ± 3,67 kg/PV As dietas foram formuladas a base de milho e farelo de soja, contendo óleo vegetal, núcleo comercial e diferentes níveis de inclusão do farelo do bagaço do caju (0,0; 7,5%; 15,0%; 22,5% e 30,0%). O delineamento experimental foi de blocos casualizados, sendo 5 tratamentos e 4 repetições. Foram avaliados os parâmetros quantitativos, qualitativos, perfil de ácidos graxos no músculo Longissimus dorsi e na área de gordura. Observou-se que com a inclusão do FBC, os parâmetros de rendimento de carcaça, espessura de toucinho, área de gordura tiveram efeito linear negativo e a relação carne/gordura efeito positivo. Em relação ao perfil de ácidos graxos na área de gordura, o teor do ácido graxo linoleico no nível de 30% de FBC foi 18,2% superior (P<0,05) ao nível de 0,0% e no araquidônico o nível de 22,5% foi superior 33,3% e 37,5% aos níveis 0,0% e 15,0% (FBC) respectivamente. Conclui-se que os suínos em terminação podem ser alimentos com dietas contendo até 30% de FBC, melhorando a qualidade da carcaça pela menor deposição de gordura e modificação no perfil de ácidos graxos. |