Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Dalla Zen, Maria Isabel Habckost |
Orientador(a): |
Silveira, Rosa Maria Hessel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12178
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Resumo: |
A presente tese apresenta como foco de investigação as narrativas escolares infantis. O estudo teve como objetivo a análise de práticas culturais relatadas por crianças, alunos e alunas da quarta série do Ensino Fundamental de escola pública e privada de Porto Alegre (Brasil). Examinou também o modo como tais práticas se organizam e produzem identidades nesses textos considerados como um gênero discursivo particular. O material empírico da pesquisa constituiu-se de um conjunto de duzentos e vinte e quatro textos escritos em sala de aula, a partir do qual foram identificados e selecionados para análise eixos temáticos. Esses eixos foram distribuídos em capítulos intitulados: Narrativas escolares – um gênero discursivo à parte, Mosaicos de infâncias, Histórias de famílias e Da experiência de ler outra vez os textos escolares. O aporte teórico-metodológico da pesquisa situa-se no campo dos Estudos Culturais sobre narrativas e identidades em sua articulação com as abordagens discursivas. As narrativas são entendidas em sentido particularizado, ou seja, como práticas discursivas que implicam a relação entre discursos e identidades. O trabalho foi estruturado com base nas contribuições de autores como Leonor Arfuch, Jorge Larrosa, Mikhail Bakhtin, Dominique Maingueneau, Claudia Fonseca, Dagmar Meyer, dentre outros. As análises desenvolvidas possibilitaram identificar uma diversidade de experiências socioculturais, o que demonstra a potencialidade dessas narrativas escritas, ou seja, elas geram, reproduzem, legitimam significados: marcas textuais próprias da cultura escolar, desejos, fantasias, valores, cuidados, rituais, relações de poder. Elas também apontam modos de ser menino e menina na escola, na família, entre outras instâncias sociais. |