Correlação cronoestratigráfica do Cinturão Triássico preservado no Gráben Arroio Moirão (RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Borsa, Guilherme Nunes de Oliveira
Orientador(a): Mizusaki, Ana Maria Pimentel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/169548
Resumo: A influência da tectônica do supercontinente Gondwana é registrada no Gráben Arroio Moirão (RS), um relicto sedimentar associado ao Triássico da seção contínua da Bacia do Paraná, preservado sobre o Escudo Sul-Riograndense. Entretanto, o gráben dista 150 km da seção contínua e não apresenta nenhuma correlação estratigráfica clara. Baseado em novos dados sedimentológicos, paleontológicos e em abordagem de estratigrafia de sequências nova, se propõe um arcabouço estratigráfico para o Gráben Arroio Moirão e a sua correlação com a seção contínua da Bacia do Paraná. O gráben é composto pelo empilhamento de sequências de alta frequência, com granodecrescência ascendente, definido como flood units em um modelo de leques terminais. O conteúdo fossilífero corresponde à Sequência Candelária de idade Carniana, e estratigraficamente corresponde aos depósitos proximais da bacia triássica relacionados ao Escudo. As unidades do gráben estão em contato direto com o embasamento e está superfície representa um pulso de soerguimento, que erodiu as sequências anteriores, seguido por um rebaixamento que registrou a Sequência Candelária. A reativação das estruturas herdadas do embasamento é relacionada à orogenia triássica na margem sudoeste do Gondwana e responsável pelo controle deposicional dentro do Gráben Arroio Moirão.