A inserção chinesa na economia brasileira e a reestruturação produtiva nacional

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Barbosa, Marcel Jaroski
• Orientador(a): Haffner, Jacqueline Angélica Hernández
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Investimento estrangeiro; Comércio exterior; China; Brasil
• Palavras-chave em Inglês: Foreign Direct Investment (FDI); Productive structure; Foreign trade
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/226023

A economia chinesa vem passando por significativas mudanças estruturais e apresentando uma extraordinária expansão por meio da realização de Investimento Estrangeiro Direto (IED) nas últimas quatro décadas; o que tem afetado indiscriminadamente a maioria absoluta dos países, especialmente a partir dos anos 2000. Concomitantemente, a economia brasileira vem sendo caracterizada por dois fenômenos da maior relevância: 1) a diminuição da sua indústria de transformação frente ao PIB e 2) a reprimarização da pauta exportadora nacional. Diante deste quadro, esta tese apresenta a seguinte questão: os IEDs chineses realizados no Brasil após o ano de 2000 são responsáveis pela mudança estrutural manifestada pela perda relativa da indústria de transformação e no padrão de comércio exterior brasileiro expresso pela sua reprimarização? O objetivo geral é analisar os impactos que os fluxos comerciais e os IEDs chineses provocaram no setor produtivo nacional, especificamente, na sua indústria de transformação e no padrão do comércio exterior. Neste sentido, os objetivos específicos são três: (i) apresentar os interesses da expansão chinesa, no âmbito econômico, em relação ao Brasil; (ii) investigar os principais setores beneficiados com os IEDs chineses e (iii) Identificar mudanças estruturais da economia nacional a partir de 2000. Esta pesquisa utiliza o método de estudo comparativo, por analisar dois períodos distintos. A abordagem é de natureza qualitativa e quantitativa. As fontes de dados utilizadas são a literatura acadêmica e o banco de dados de instituições nacionais e internacionais. A hipótese geral de que a estrutura comercial sino-brasileira existente no período 2000 – 2010 teve papel relevante para a formação produtiva constituída no período seguinte (2010 – 2019), foi confirmada.