Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Hoeltz, Michele |
Orientador(a): |
Noll, Isa Beatriz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/49735
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Resumo: |
Micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos filamentosos que podem contaminar os grãos em diferentes períodos de pré e pós-colheita. O objetivo desse trabalho foi avaliar a contaminação fúngica e por micotoxinas em diferentes períodos do cultivo do amendoim no Rio Grande o Sul, considerando diferentes regiões e cultivares, durante as safras 2006/2007 e 2007/2008 e, ainda, desenvolver um método eficiente de quantificação de aflatoxina B1, baseado na cromatografia em camada delgada com detector de carga acoplada. Foram coletadas nas regiões de Augusto Pestana e Ivorá, amostras dos cultivares Tatu e Paraguaio, em diferentes períodos da cultura: (1) solo pré-plantio, (2) enchimento dos grãos, (3) colheita, (4) pós-secagem e (5) solo pós-colheita. Os fungos contaminantes do solo foram quantificados pela técnica de diluição seriada e nos grãos, o percentual de incidência foi determinado pela técnica de plaqueamento direto. O potencial toxigênico de Aspergillus seção Flavi e Aspergillus seção Nigri foi verificado em Agar Coco e Agar Extrato de Levedura Sacarose, respectivamente. Aflatoxina B1 e ocratoxina A foram determinadas por cromatografia em camada delgada com detector de carga acoplada. As espécies predominantes em todas as amostras foram Aspergillus flavus e Aspergillus niger var. niger. Entre as espécies de A. flavus e A. parasiticus, 89,3% e 39,2%, se mostraram produtoras de aflatoxina B1, respectivamente. Nenhum dos isolados de A. niger var. niger produziu ocratoxina nas condições testadas. Aflatoxina B1 foi detectada em 50% das amostras, com níveis entre 16 μg/Kg e 115 μg/Kg. Ocratoxina A foi detectada em 25% das amostras, com níveis entre 12,2 μg/Kg e 76,9 μg/Kg. Foi observada a ocorrência simultânea das duas micotoxinas em amostras do período pós-colheita. O método desenvolvido para quantificação de aflatoxina B1, baseado em procedimentos de fotometria fotográfica, se mostrou sensível, eficiente e prático, apresentando um limite de detecção de 0,4 ng por mancha, um limite de quantificação de 1,2 μg/kg e média de recuperação de 92%. |