Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Brito, Camila Faustino de |
Orientador(a): |
Zandwais, Ana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211483
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo propor uma análise das traduções da obra Animal Farm (1945) de George Orwell; desse modo, buscamos traçar uma comparação do texto de partida com suas duas únicas traduções disponíveis na língua portuguesa brasileira. Para tanto, serão objetos de análise a primeira tradução para essa variante do português, realizada em 1964 pelo tradutor Heitor Aquino Ferreira, a qual baseamo-nos na edição disponível pela Companhia das Letras de 2007; a segunda tradução data de 2006 e foi realizada pelo tradutor Luiz Carlos Carneiro de Paula, publicada pela Biblioteca do Exército, que é, neste caso, a única edição disponível dessa tradução. O texto de partida que utilizaremos é uma edição da Longman de 1970. A partir da comparação entre ambas as traduções com o texto de partida, busca-se realizar uma investigação do trabalho tradutório da obra de George Orwell, de modo a averiguar como os sentidos são produzidos nas traduções realizadas para a língua portuguesa brasileira. Para realizar essa análise iremos trazer, em um primeiro momento, questões a respeito do conceito de sinonímia a partir de Joaquim Mattoso Câmara Júnior (1986), Frank Palmer (1986) e Rodrigues Lapa (1987). Esses pressupostos teóricos serão importantes para podermos refletir sobre a questão de equivalência entre línguas. A seguir, buscaremos nos deter em abordagens dos Estudos de Tradução para o conceito de equivalência; para isso, iremos nos apoiar em Rosemary Arrojo (2007), Miriam Brum de Paula (2009) e Lori Chamberlain (2005). Além disso, para que possamos comparar o texto de partida e os textos na língua de chegada, será preciso caracterizar também o contexto histórico soviético que inspirou a produção de Orwell, assim como a sua própria experiência pessoal, e os contextos das traduções. Com isso, buscaremos analisar os discursos proporcionados pela obra de partida e pelas obras de chegada, de modo a revelar indícios de seus contextos sócio-históricos e ideológicos que possam esclarecer determinados movimentos de escolha tradutória. Para esse propósito, recorreremos à noção de condições de produção, desenvolvida inicialmente por Michel Pêcheux (1969) e posteriormente por Jean Jacques Courtine (1981), com o intuito de podermos situar melhor a obra de Orwell. Após desenvolvidas essas questões, procederemos a análise propriamente dita sob a perspectiva das condições de produção. |