Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Franco, Danielle |
Orientador(a): |
Pereira, Maria João Veloso da Costa Ramos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/245926
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Resumo: |
Mudanças climáticas são uma das maiores ameaças à biodiversidade global, pois induzem a perda de diversidade em diferentes escalas. Áreas protegidas são consideradas uma estratégia efetiva na proteção da biodiversidade através da redução de ameaças. No entanto, para definir estas áreas é preciso conhecimento acerca da distribuição das espécies, sua ecologia e seu comportamento. Aves, assim como outros grupos de vertebrados são bons modelos ecológicos para avaliar impactos sobre a biodiversidade, pois possuem uma estreita relação com o habitat e podem ser utilizadas para identificar habitats prioritários, inclusive dentro de áreas protegidas. Porém, lacunas no conhecimento sobre a biologia e a ecologia de aves desde a escala individual à escala da paisagem tornam a detecção do grau de vulnerabilidade das aves às mudanças climáticas um desafio. Assim, investigaremos como as espécies de aves são afetadas por mudanças climáticas através de uma abordagem multi escala: modelando a distribuição de espécies a uma escala regional para determinar lacunas em instrumentos de proteção territorial tanto para diversidade taxonômica quanto para diversidade funcional utilizando também ferramentas de priorização de áreas. O bioma modelo será a Mata Atlântica visto que este é um dos biomas mais ameaçados do Brasil e um hotspot de biodiversidade mundial. Em suma, nesta tese procuraremos solucionar aspectos omissos para a conservação de aves no presente e contribuir para o manejo e permanência de suas populações em áreas protegidas na Mata Atlântica brasileira através de previsões acuradas de distribuição e áreas prioritárias para conservação no futuro. |