Corpo nu fotografado e autofotografado em ambientes digitais : discursividades e produção de subjetividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nicaretta, Fernanda
Orientador(a): Hennigen, Ines
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/181066
Resumo: A circulação do corpo nu fotografado e autofotografado em ambientes digitais (como em redes sociais, blogs, aplicativos de troca de mensagem) dispara à/a produção discursiva. Um encontro entre o sujeito e elementos que possibilitam a produção e o compartilhamento daquilo que passa a ser nomeado como “nude”, um encontro pensado enquanto produtor de subjetividade no contemporâneo. Com inspiração cartográfica, um percorrer rizomático por links foi sendo traçado, possibilitando a aproximação com textos, imagens, músicas, vídeos, páginas da internet, registradas em Diários de campo. Tais registros ofereceram elementos à pesquisa, os quais foram sendo trabalhados em composição com teorizações foucaultianas, além de outros autores que pensam a produção de discursos e de subjetividade. A identificação do enunciado “manda nude” constituiu-se no processo de análise dos materiais. Tal movimento incitou a abordagem uma série de aspectos, como o conjunto de práticas em um momento histórico, possibilitam que certas imagens sejam nomeadas como nude(s) e que verdades sejam produzidas a partir disso. No âmbito desta prática, foram traçadas discussões sobre formas e forças que operam no campo, produzindo e fazendo circular discursos sobre os nudes, perpassados, por exemplo, pela questão do humor e também pela constituição de um certo tipo de “expertise”. Nas considerações finais, a produção de subjetividade agenciada e a potência de atualização na interface do corpo com as tecnologias disponíveis para o seu registro foram retomadas.