Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Wainstein, Carolina de Almeida |
Orientador(a): |
Severo, Rogério Passos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/255250
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é examinar as soluções ao problema metafísico da identidade pessoal de Derek Parfit e Jeff McMahan. Primeiramente apresento três das principais abordagens da identidade pessoal na filosofia contemporânea: a teoria da identidade corpórea, a teoria da continuidade psicológica e a teoria não reducionista da identidade. Cada uma delas está exposta a controvérsias, e é no bojo destas controvérsias que Parfit apresenta a sua teoria de que a identidade não é o que importa para as pessoas. A tese de Parfit não é uma tese empírica sobre o que as pessoas de fato valorizam, mas sobre o que importa do ponto de vista da racionalidade prática. Posteriormente, apresento a teoria de Parfit, segundo a qual a identidade pessoal não importa. Em seguida, elucido uma dificuldade à teoria de Parfit, exposta por Marya Schechtman: Parfit falhou na tentativa de vencer a circularidade da memória (objeção feita por Joseph Butler). Após, exponho as objeções de McMahan à Parfit, bem como a sua teoria da mente incorporada como critério da identidade pessoal. Por fim, concluo que embora a teoria de Parfit a respeito a identidade pessoal, em um primeiro momento, pareça promissora, há dificuldades que não consegue vencer, fazendo com que a teoria de McMahan seja aparentemente mais plausível. |