Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Brito, Ana Paula Ferreira de |
Orientador(a): |
Julião, Letícia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/255231
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo analisar como a Museologia brasileira tem se ocupado das discussões sobre memória da ditadura no Brasil, a partir da produção do conhecimento acadêmico elaborado no campo da citada disciplina e de áreas congêneres à Museologia, entre os anos 2014 e 2020. A pesquisa é conduzida pela indagação a respeito da possibilidade de se identificar uma Museologia de memórias traumáticas, ou, ainda, sobre a contribuição social da Museologia na ampliação do uso de um passado com memórias traumáticas no presente. Para isso, foram identificados 23 trabalhos acadêmicos, localizados a partir da busca em cinco repositórios científicos, a saber: dissertações e teses de programas strictu sensu em Museologia, artigos de revistas acadêmicas da Museologia, anais de eventos da Museologia, anais de eventos nacionais de áreas congêneres da Museologia (História, Antropologia e Ciências Sociais), e no repositório da Capes. A busca foi empreendida a partir de palavras-chaves relacionadas à preservação das memórias da ditadura e da leitura dos títulos dos trabalhos encontrados na busca. A análise da produção, identificada como objeto de estudo, compôs o cenário de discussão sobre como a Museologia brasileira tem se ocupado desse tema. Dentre os conceitos discutidos, cabe destacar: fato museal, sítio de memória e consciência e reparação social. Em que pese a produção identificada ser limitada, a dissertação apresenta o panorama dos trabalhos analisados e, a partir dos dados compilados, se aventou a possibilidade e potência de falarmos, no Brasil, de uma Museologia de memórias traumáticas. Neste caso, a análise ocorre a partir de estudos sobre as memórias da ditadura (1964-1985), mas não se restringe somente a este episódio, haja vista existir muitos outros relacionados a violências que causaram traumas sociais. |