Recuperação ecoeficiente de prata de circuito flexível impresso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Steinbach, Juliana Neves
Orientador(a): Tubino, Rejane Maria Candiota
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212234
Resumo: O circuito flexível impresso (CFI), um resíduo eletroeletrônico proveniente de teclados de computador, foi caracterizado quanto à quantidade de prata contida na tinta usada para impressão do circuito. Uma revisão bibliográfica foi realizada para dar suporte à pesquisa. O circuito foi cominuído para que a prata pudesse ser lixiviada com ácido nítrico, precipitada e cementada para a obtenção de um pó de prata. Os parâmetros de lixiviação, temperatura, concentração do ácido e relação sólido/líquido, foram analisados. Através de titulação foi encontrado um valor médio de 13,83 g de prata para cada quilograma de CFI. A temperatura de lixiviação apresentou um comportamento no qual o seu aumento implica em maior liberação de prata na solução. Sob temperatura de 60 °C e relação sólido/líquido de 1:5 (g:mL) a concentração do ácido nítrico apresentou um comportamento no qual o seu aumento implicou em maior liberação de prata na solução. A relação sólido/líquido apresentou outro comportamento, ao se trabalhar com uma quantidade maior de ácido em relação à amostra sólida, 1:10 (g:mL) , a condição que apresentou maior lixiviação de prata foi aquela que continha menor quantidade de ácido em relação ao sólido 1:05 (g:mL) . Foi possível realizar a cementação da amostra com zinco metálico e obter uma prata com 99,46% de pureza. Os elementos também encontrados na amostra foram zinco 0,028%, bário 0,171%, cádmio 0,055%, paládio 0,062% e titânio 0,007%. Foi desenvolvida uma metodologia ecoeficiente para a recuperação de prata do resíduo de CFI a partir dos parâmetros de lixiviação estudados anteriormente. O uso de HCl na etapa de precipitação promoveu a precipitação da prata na forma de AgCl e regenerou o HNO3 que pode ser reutilizado nos processos seguintes de lixiviação. Foi possível realizar a cementação da amostra com sacarose e obter uma prata com 99,78% de pureza. Os elementos também encontrados na amostra foram cromo 0,026%, bário 0,082%, cádmio 0,055%, paládio 0,030% e titânio 0,007%. A cementação com o uso da sacarose, além de produzir uma prata com alto teor de pureza, superou a pureza encontrada na cementação com zinco e produziu um grão de menor tamanho.